segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CONVITE - apresentação pública - 25 de Setembro - Sardoal

A Câmara Municipal do Sardoal, a Editorial Minerva e o autor, têm o prazer de convidar V. Exª, família e amigos, para a sessão de apresentação da obra «ALQUIMIAS – antologia 1989-2010» (todos os géneros literários e mais um) de Ângelo Rodrigues a realizar no dia 25 (sábado) de Setembro de 2010, pelas 21:30 horas em

Centro Cultural Gil Vicente
Sardoal – Vila Jardim

Apresentação da obra e do autor pelo Mestre em História da Qualidade de Vida e da Boémia Contemporânea von Trina. Performance por Carlos Amaral. Momento musical pelo grupo Blovermind.

Evento integrado nas Festas do Sardoal.
Visite AQUI o website da autarquia do Sardoal!

Gratos pela honra da comparência

segunda-feira, 12 de julho de 2010

IMPRESSÕES por Mário Jorge Sousa

De Ângelo Rodrigues esperam-se prosas “arrumadinhas” ou soltas na emoção (na ironia, no gozo, no deleite). Esperam-se poemas certinhos” ou estruturas experimentais. Esperam-se reflexões subversivas ou paradigmas agitados. Coisas com moral ou sem moral (que é isso?). Coisas com nexo, ou talvez sem ele…
Em Ângelo Rodrigues parece que o sentido das palavras está sempre dependente. Dos momentos. Das (in)conveniências. Dos (des)equilíbrios da alma, sendo a alma mecanismo inquieto e buscador dos limites entre sensos (o dele e o dos outros). De Ângelo Rodrigues esperam-se surpresas, simulações, retórica não-alinhada, pérolas criativas. Ou tão só incursões provocatórias nas ordens estabelecidas. De Ângelo Rodrigues espera-se tudo!
O livro de Ângelo, este livro, “Alquimias”, é um híbrido. Tem todos os géneros literários. E mais um, como assume o autor no subtítulo da obra. E sendo os subtítulos os apelidos dos títulos, ficamos em suspenso da genealogia da estirpe. Que género será?... Seja qual for, “Alquimias” é um bom catálogo de percursos, mapa de trilhos entre artes e filosofias, papel timbrado sobre inquietudes e interrogações.
Outras considerações sobre o escritor (e poeta, declamador, músico, pintor…) e as suas ligações ao Sardoal, poderão ser revisitadas através da consulta do Boletim N.º 55, onde se divulgou o livro “O Passeio de Deus – poesia & aforismos”. Quanto a “Alquimias” terá apresentação pública, dia 25 de Setembro próximo, no Centro Cultural, durante as Festas do Concelho. A obra foi editada pela Editorial Minerva. É uma antologia dos escritos do autor publicados entre 1989 e 2010.

Mário Jorge Sousa
Boletim de Informações e Cultura
da Câmara Municipal de Sardoal,
Nª 62 – Abril a Junho de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

IMPRESSÕES por Isabel Valentino

Olá Ângelo Rodrigues!

Gostei imenso de ler o seu último livro «ALQUIMIAS – antologia 1989-2010».
Podia comentar este livro com muitas páginas, pois tinha tema para isso, mas fico-me por um breve e sincero comentário.

Há uma inquietude sobretudo entre a vida e a morte. É como acreditar nos segredos sem que se desvendem.
Um vício de imaginação, com uma dose balançada entre a ansiedade e a diversão, uma simbiose que nunca se divide.
Um dilema emocional viajando pelo percurso da rotina evocando os motivos vinculados à Alma e à aceitação da matéria do Nada que existe. Um homem capaz de ausentar-se do seu corpo, não das suas emoções.

Parabéns!

Cito as minhas prosas preferidas e poemas: «Juro dizer a verdade e toda a verdade»; «Chouriço com pão»; «Solstício de Verão»; «Inquietação de Domingo»; «Não deixes apagar o lume»; «Poema do recomeço. A Barata»; «Que tudo é mistério»; «Do brilho do Tempo»; «Da Poesia – Silêncio e Oração»; «Uma quase conversa com Platão - o nosso fantasma preferido»; «Esta estória, que até podia ser bastante longa e maçuda, fala – entre outras coisas – de uma esposa boa e bela que estava sozinha a treze de Maio de um ano que já passou»; «Compra-me um Deus»; «Hoje numa hora incerta»; «Tudo o que direi será profecia»; «No canto mais claro do amanhecer»; «Estou»; «Discurso».

sexta-feira, 14 de maio de 2010

IMPRESSÕES por Julieta Ferreira

Numa primeira leitura diagonal, apercebi-me logo que as suas alquimias iriam deliciar-me e fazer-me pensar. Depois, já com mais tempo e atenção devida, detive-me em alguns dos seus textos e poemas (revi-me em momentos do seu poetar) e li de uma assentada o seu Tratado dos Poetas que me deixou cativa. Identifico-me imenso com a sua escrita. Partilho da sua inquietação, insatisfação... o poeta é como um barco aventureiro que navega no grande rio da insatisfação... ou ainda... os poetas são homens iguais a milhões de homens mas únicos porque na sua alma habita a inquietação...

Fiquei ainda mais certa da escolha que fiz ao convidá-lo para apresentar o meu livro.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS - 80ª Feira do Livro de Lisboa - 13 de Maio de 2010


Produções KXY  - (Fotografias de António Vieira da SIlva)

IMPRESSÕES por Delmar Domingos de Carvalho

Caríssimo amigo Ângelo;

Fomos ao Pavilhão da Editorial Minerva (80ª Feira do Livro de Lisboa) e comprámos o seu último livro.
Já começámos a ler e concluímos que temos aqui um Eça de Queirós do século XXI com uma mistura de Pessoa…
Sátira na sua força como arma social.
O que é que o Padre queria à Deolinda com a chamada à sacristia? Voltámos a folha e já era outro o tema!
Ficámos em saber… que cada qual retire as suas conclusões.
Tem andado muito pela Grécia antiga…
Cada história está cheia de boas análises ao ser humano, à sociedade, etc..
E o malandreco do Costa?
As secretárias sempre tiveram fama…
Juro dizer a verdade e toda a verdade.
Boas alquimias terrenas e mais etéreas…
Há muito para ler e reler ou o amigo não fosse um mestre da Filosofia e da Psicologia.
Um ser na busca das faces da verdade, que luta com todas as suas forças dentro de si, fora de si, que sobe às estrelas, aos astros, que desce à nua realidade em que se vive.
Um Ser insatisfeito e que como tal sempre na procura de algo mais que o possa ajudar a descansar um pouco a sua mente sequiosa de água pura, num mundo cheio de poluição.
Vamos fazer a alquimia interna para que seja possível executarmos as restantes.

Dia 23 estamos a apresentar o nosso último livro na Feira do Livro no Bombarral.
Se calhar apenas só o Delmar, já disse que andamos numa de não pedir, mas já agora, vou pedir:

Falta o seu autógrafo neste seu último livro.
Um abraço de amizade.
Delmar Domingos de Carvalho

domingo, 9 de maio de 2010

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS - 80ª Feira do Livro de Lisboa

Ângelo Rodrigues estará na Feira do Livro de Lisboa, junto ao pavilhão da Editorial Minerva (nº D 40), no próximo dia 13 de Maio (5ª Feira) entre as 15 e as 16:30 horas para autografar o seu último livro «ALQUIMIAS - antologia pessoal 1989-2010» (todos os géneros literários e mais um).

Gratos pela honra da comparência!

domingo, 14 de março de 2010

FNAC Almada - Sessão de apresentação

ALQUIMIAS - antologia pessoal 1989-2010 de Ângelo Rodrigues.
Apresentação pública na FNAC Almada no dia 13 de Março de 2010.

Produções KXY - (Vídeos de Rodolfo Rodrigues)


Produções KXY - (Fotografias de Rodolfo Rodrigues)

Produções KXY - (Fotografias de António Vieira da Silva)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

CONVITE - FNAC Almada Forum



Editorial Minerva e o autor, têm o prazer de convidar V. Exª, família e amigos, para a sessão de apresentação da obra ALQUIMIAS – antologia pessoal 1989-2010 (todos os géneros literários e mais um) de Ângelo Rodrigues a realizar no dia 13 (sábado) de Março de 2010, pelas 16 horas em


FNAC - Almada Forum
von Trina. Apresentação da obra por Isabel Rosete. Performance por Carlos Amaral. Momento musical pelo grupo oSeuContrário.

Gratos pela honra da comparência!


Coordenação da sessão pelo Mestre em História da Qualidade de Vida e da Boémia Contemporânea von Trina. Apresentação da obra por Isabel Rosete. Performance por Carlos Amaral. Momento musical pelo grupo oSeuContrário.

Gratos pela honra da comparência!


Visite AQUI a página pessoal do autor!



Â
ngelo Rodrigues nasceu em Torres Novas em 1964. Gosta de deusas atrevidas, da Noite, do Mar, da espécie-Mulher, de boa música, de artes-plásticas e de alguma literatura. É, como alguém já escreveu, um ser intelectualmente irrequieto e insatisfeito que procura despertar as consciências adormecidas pela rotina das ideias feitas, das convenções, dos sistemas. O seu horizonte imediato é a Alma-humana.
É licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e professor de Filosofia e de Psicologia do Ensino Secundário.
E num dia efémero de hábitos estúpidos e terrivelmente convergentes (como no caso do trabalho), escreveu Miguel d’Hera no seu diário-não-autorizado: Ângelo Rodrigues é um resistente, eclético, ecuménico, um-criador-de-absoluta-insatisfação; é também um humanista do desejo e da ousadia, um provocador de impossíveis, um moscardo farpizante de conservadorismos e de estabilidadezinhas; um arauto da diferença; um místico do devir.

SINOPSE
por Isabel Rosete

A hipocrisia acobarda as mentes das gentes pequenas, sempre com medo de erguerem as suas vozes; o "politicamente correcto" (odeio clichés) cala o dizer aberto dos tachistas por mero compadrio.
Ângelo Rodrigues mostra-se como o arauto des-construtor desta farsa boçal, bastarda e brejeira, que é o Mundo, que naturalmente escapa, que é obviamente invisível, aos olhos míopes, aos ouvidos ensurdecidos dos espíritos adormecidos pelo convencionalmente imposto, aos espíritos castrados por um dito puritanismo que, claustrofobicamente, lhes esmaga a possibilidade de uma respiração oxigenada.
Ângelo Rodrigues, e o seu ALQUIMIAS – antologia 1989-2010, é a mais perfeita antítese desta miserável constatação de uma humanidade terrivelmente apática, incapaz de rodopiar nas franjas do seu próprio círculo, imperfeito; de uma humanidade que sobrevive na latência de uma consciência que, a si mesma, já não se conhece.
Ângelo Rodrigues pega o toiro pelos cornos, com a nobreza de todas as pegas de caras. Jamais se emaranha nas labirínticas teias da dissimulação ou do dizer de demagógico. A sua alma epifaniza-se na transparência do seu próprio pensamento astuto, redondo, sem preconceitos, e no seu dizer sem freios.
Todas as palavras, que para o papel em branco transporta, estão, sempre, no seu devido lugar, sem eufemismos, sem rodeios, sem intenções en-cobertas.
A Verdade des-vela-se nos seus textos, contos, poemas e aforismos, bem à maneira heideggeriana, por mais "absurda" ou "risível" que seja.
Há, na escrita deste homem, a mão de Dioniso, a embriaguez catártica do deus que co-habita nas entranhas Terra, que promove, apologeticamente, o instintivo, o visceral, o libidinal, na sua clareza absoluta, "para além do bem e do mal", afastando a censura tirânica do Super-Ego, a ilusória beleza e pseudo-perfeição das formas de Apolo, que ludibriam o território dos simples mortais, bi-céfalos.
Também eu aceitei o convite de me tornar "argonauta", embarcando, sem receios, na nave que «mostrará os novos universos criados pelo autor».